(Igreja)
(Padre)
Além disso nos contou sobre a pobreza e miséria do bairro,e que à ainda muitos bolivianos que fazem trabalho escravo.A igreja ajuda do modo que pode os moradores de rua e aos necessitados.A parte de Paraguaios e Bolivianos juntam-se com a Igreja Nossa Senhora da Paz (rua:Vergueiro) ajudam os migrantes,participam da missa,e ajudam com a regularização de documentos (um paraguaio que atende aos latinos).
Durante o diálogo fomos interrompidos diversas vezes por uma moradora de rua que estava bem estressada,pois queria tomar seu banho o mais rápido possível (provávelmente estávamos atrapalhando a rotina dela).
9:15-Espaço QUM
O lugar possui um ótimo espaço,onde á venda de livros e cd's (se necessário eles fazem encomendas de livros coreanos) um palco com instrumentos musicais (teclado,violão,bateria e caixas de som) e é decorado com puffs coloridos,havia uma parece laranja e outras em tom de gelo,e uma mesa sensacional.
Assim que chegamos fomos servidos com café coreano (café+creme+açúcar) que é bem gostos,lembra um capuccino.
O Sr. Park (sobrenome comum na Coréia) nos contou um pouco sobre a sua cultura.
Ele cresceu aqui no Brasil,e teve seus filhos aqui também;disse que os coreanos são muito religiosos e onde quer que estejam procuram sempre por uma igreja.
Afirmou que é difícil aprender o português,mas que a nova geração (como seus filhos),terão mais facilidade em comunicar-se com os brasileiros.Disse que crê que o segredo da riqueza é abrir a loja cedo e fechá-la mais tarde que o normal.
Uma época muito diffícil foi em 1953,na qual os brasileiros ajudaram no abastecimento de comida.A classe média-baixa dos coreanos normalmente moram no Bom Retiro,já os mais ricos vivem no bairro de Higienópolis e Perdizes.
Há 150 famílias coreanas missionárias,que vieram para trabalhar com a bíblia,ou seja,pregam a palavra.A religião que predomina entre elesé o budismo.Foi em 1884 que começarar a chegar os evangélicos,apenas 20% são evangélicos,e o restante(grande maioria) budistas.
QUM significa levante,levantar.
A inauguração ocorreu em Abril de 2004.A proposta é oferecer um espaço legal para os jovens se reunirem e fazerem conferências,seminários ou simplesmente tomar um café.E é isso que o Sr. Park quer,que o lugar vire um ponto de encontro (o café tem o custo de R$1,00 e o expresso R$3,00,e vem importado da Coréia).
Além disso,mostrar para os jovens coreanos que à outras profissões além da confecção,pois 70% dos coreanos trabalham neste ramo.Para despertar o interesse desses jovens,o Espaço QUM ofereceu palestras onde os temas eram profissões como : turismo,medicina,hotelaria,entre outros.Foram realizados cerce de 30 encontros durante um ano.Uma professora da usp dava aula de como fazer uma boa redação ,e depois eram feitos concursos de redação ,onde o incentivo eram prêmios como iPad.
Como Park migrou desde pequeno,sofria muito na escola ,pois não sabia fazer suas lições,não tinha quem o ajudasse e sempre tirava nota zero,ele resolveu oferecer um curso para os jovens migrantes no Espaço QUM para que esses jovens não sofra como ele.
O foco do Espaço QUM é a música,pois toda semana toca algo diferente como bossa nova ou músicas coreanas .Alugam o espaço para festas e encontros particulares. É aberto para jovens e adultos e foge do foco receber os brasileiros.Mas,junto com a prefeitura à o planejamento de abrir um espaço bem parecido,para receber os brasileiros.
É preciso de 14 mil para sustentar o lugar,recebem doações da igreja e das pessoas que tem carinho pelo espaço.Antes de irmos embora,conhecemos a biblioteca,o escritório e a sala de dança. Agradecemos a ótima recepção e fomos embora.
Passando pelo bom Retiro vimos várias lojas,a grande maioria vendia roupas femininas com um preço acessível.
Conhecemos a Casa Búlgara (rua:Silva Pinto,356) É um lugar bem aconchegante e decorado com quadros que apresentam a casa Búlgara eleita pela revista Veja Comer e Beber como destaque. Comemos Burekas que são rosquinhas folhadas( a massa lembra croissant).
Encontramos um grupo de senhores,um deles nos disse que sente dor de cabeça nos dias que não vai ao parque,o outro senhor mora em Taboão da Serra e vai ao parque sempre que pode e costuma ficar cerca de duas horas.
O Sr. Joaquim disse que conhece bem o bairro pois trabalhou 40 anos de motorista,e que é comum ver muitas crianças no parque durante a semana,aos Domingos vê mais Bolivianos e senhoras que de às vezes apresentam um teatrinho.
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